sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Performático

Nem sempre sou como desejo,
Muitas vezes finjo estar bem.
Mas geralmente sou o que escrevo,
Pensamentos concretos que vão além.

Nem sempre te dou o que desejas,
Me reprimo para não ser quem sou.
Mas muitas vezes me entrego,
Para um mundo enigmático, e quem nunca amou?

Nem sempre digo o que penso,
Ilusão de quem quer ser sincero.
Mas a sinceridade varia como o vento,
Nem sempre, posso sempre estar certo.

Nem sempre quero esta vida,
Por vezes tentei mudá-la, enfim.
Mas aceito, além das feridas,
Quem sabe não é com ela que serei feliz.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Poema de um louco

Você enlouquece minha mente,
Pensamentos intermitentes e contraditórios.
Sua imagem mais que espectro, se faz presente,
Numa mistura de nicotina e ópio.

Você enlouquece meu corpo,
Múltiplas sensações de prazer infinito.
E antes mesmo de ser usurpo,
Já te conheço, desejo renito.

Você enlouquece meu coração,
Compõe clássicos, verdadeira música.
De tanta disritmia, variação,
De uma concreta sensação única.

Você enlouquece minha alma,
Todos os dias, um novo encontro com você
E essa doce viagem me acalma,
Deixando-me completamente à mercê.

Você enlouquece minha vida,
Gasto madrugadas à pensar.
E escrevo até poemas, minha querida,
Poemas de um louco por te amar.